CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Oferecendo mercadorias mais baratas que as dos comerciantes regulares e dos ambulantes legalizados, os ambulantes ilegais são cada vez mais buscados pela população, especialmente nesse momento de crise em que vivemos.  Mas esse “mais barato” vale à pena?

 

Talvez o cidadão comum não tenha conhecimento que o dito “trabalhador”, defendido muitas vezes com tanta veemência por muitos, seja simplesmente mais um camelô trabalhando sem licença, vendendo mercadorias sem procedência, que muitas vezes oferecem riscos para o seu cliente e seus familiares - e para toda a sociedade.

 

Não raro, os ambulantes ilegais comercializam mercadorias provenientes de atos criminosos. Os roubos de carga ceifam muitas vidas de caminhoneiros todos os anos. São pais, filhos, maridos, que não voltarão mais para os seus lares, vítimas desses assassinos que abastecem o comércio ilegal.  Pois é assim que muitos produtos chegam aos camelôs a um preço tão barato - ninguém ignora isso. E quanto custa a vida desses trabalhadores?  Vale à pena carregar na consciência o peso dessas mortes, comprando nos camelôs ilegais para economizar uns trocados? 

 

Muitas vezes comercializam produtos alimentícios sem procedência nem data de validade. Se as pessoas tivessem consciência do perigo que estão correndo ao consumir mercadorias sem a devida inspeção da Vigilância Sanitária, sem qualquer tipo de controle ou fiscalização de sua produção e manipulação, jamais comprariam esses produtos. Os riscos a que estão expostos, e que muitas vezes expõem seus entes queridos, são incalculáveis e de consequências potencialmente fatais. 

 

Alguns ambulantes insistem em ocupar locais proibidos a esse tipo de comércio.  E essa proibição tem um motivo:  as calçadas são públicas, são de todos, e foram concebidas para a circulação de pedestres.  Em alguns locais há a possibilidade de serem instaladas bancas de jornais, e até de comércio de rua.  Mas é o Poder Público, com respaldo na lei, quem tem a competência para organizar essa ocupação, definir quais locais admitem ou não qualquer tipo de comércio, além de fiscalizar o que está sendo comercializado – protegendo, dessa forma, o bem estar e a saúde da população. 

 

Mas ainda há muitos absurdos cometidos pelos ambulantes ilegais.  Muitas vezes instalam-se em frente a comércios que vendem os mesmos produtos, mas que precisam vendê-los por preços superiores. E isso é obvio!  Os comerciantes regulares têm diversos custos que o camelô não tem.  Pagam pelos imóveis, geram empregos, comercializam produtos com procedência e ainda pagam os impostos que possibilitam aos governantes proporcionarem aos cidadãos SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, etc.

 

A licença para o exercício do comércio ambulante é expedida pela Prefeitura, e exigida de TODOS os cidadãos que desejem exercer essa atividade LEGALMENTE.  Entretanto, algumas pessoas se acham acima da lei, e do alto da sua arrogância, pensam possuir mais direitos que os demais cidadãos. Que não têm que respeitar nada, inclusive as normas legais. É essa espécie de gente que se diz “trabalhador” e que alega estar apenas “trabalhando honestamente”.  NÃO, NÃO ESTÁ!  Está praticando um comércio ilegal e desonestamente. 

 

Por esse manifesto, o SINDFISC esclarece à população que os ambulantes ilegais, não só criam obstáculos à livre circulação dos pedestres, como também praticam um comércio que é irregular, vendendo mercadorias, na infinita maioria dos casos, de uma origem ilegal. 

 

Obviamente, quem compra com eles não pensa nisso: nas mortes dos caminhoneiros nos assaltos; no comerciante que paga impostos e gera empregos; nos próprios ambulantes legalizados; e, nos impostos que custeiam escolas e hospitais.

 

A CONSCIENTIZAÇÃO DOS CIDADÃOS PODE SALVAR VIDAS E EVITAR MUITO SOFRIMENTO!!!

 

Proteja-se e à sua família. Defenda os comerciantes legalizados e os empregos dos seus funcionários.  Valorize o ambulante legalizado. Não seja cúmplice moral de um crime.

 

NÃO COMPRE PRODUTOS DE AMBULANTES ILEGAIS!